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MESTRADO E DOUTORADO

Rondônia incentiva programas de pesquisa e formação tecnológica de olho no futuro

13 de agosto de 2015 | Governo do Estado de Rondônia

Fapero incentiva projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico

Fapero incentiva projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico

O governo vai investir por intermédio da Fundação Rondônia (Fapero) cerca de R$ 3 milhões até o final de 2018 em contrapartidas aos programas de mestrado e doutorado do acordo assinado com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A meta é incentivar projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico do Programa de Ciência, Tecnologia e Informação do Estado.

Segundo o diretor Científico da Fapero, Andreimar Martins Soares, os acordos foram iniciados em 2011, a partir da criação da Fundação Rondônia, para que a Capes financie em 5 anos cerca de R$ 17 milhões e junto com a contrapartida do governo, o Estado saiba em que áreas do conhecimento estão sendo realizadas pesquisas.

O programa conta ainda com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que são repassados por meio da assinatura de outro convênio com 3 anos de duração, mas importante ao mesmo tempo para a produção do conhecimento da ciência básica, essencial também para a ciência aplicada. “Então nesse primeiro momento elas foram de ampla importância em termos de áreas do conhecimento, exatamente para permitir esse mapeamento”, disse.

Quinta-feira (6), o Diário Oficial do Estado divulgou a lista referente aos projetos de pesquisas homologados da chamada “7”, com os temas e nomes das propostas recomendadas para docentes cursarem programas de mestrado e doutorado em várias especialidades.

O tema, com maior menção de recomendação pela comissão julgadora dos projetos para doutorado, foi o tema “Repovoamento de peixes na área de influência da UHE Machadinho, alto rio Uruguai: Minimização de impactos genéticos em maximização da eficiência ecológica”, de autoria do professor Carlos Eduardo Mounic Silva.

O segundo classificado foi o projeto de pesquisa com o tema “O papel da BjcuL, uma lestina isolada do veneno da serpente Bothrops jaracussu, sob a resposta imunológica mediada por linfócitos T, e na parte 2- Fenotipagem das subpopulações de linfócitos T”. O projeto de Weverson Pires, professor da Unir no interior do Estado, tem como orientadora a pesquisadora da Fiocruz e professora da Fundação Universidade de Rondônia, Juliana Zuliane.

A Fapero, juntamente com a Capes, priorizou a homologação de 33 propostas com a menção “Recomendadas” (RC), sendo oito  bolsas de mestrado e 25 bolsas de doutorado para docentes. Dez propostas foram consideradas Não-recomendadas e quatro outras, indeferidas. O presidente da Fundação Rondônia, Francisco Elder de Souza Oliveira, anunciou novos estudos para que seja aberta outra chamada com as vagas remanescentes do edital “7”.

Francisco Elder, presidente da Fapero

Francisco Elder, presidente da Fapero

A maioria dos projetos apresentados à comissão julgadora é nas áreas de ciências humanas, médicas, agrária e economia. Desde o início, a Fapero tem publicado editais abertos a todas às áreas do conhecimento com o objetivo de mapear as áreas em que o conhecimento está mais concentrado, e a vocação esteja direta ou indiretamente voltada para à produtividade, produção e aos arranjos locais. Cada chamada, de acordo com Adreimar Soares, tem o seu perfil de contrapartida acordado no plano de atividades, desenvolvido em conjunto com a Capes, e aprovado pelas duas instituições.

Os repasses, dependendo da condição da chamada, são feitos em  forma de bolsa de estudo ou de contrapartida para mobilidade do docente, que faz, por exemplo, o seu programa stricto sensu de pós-graduação fora do Estado.

CONHECIMENTO REGIONAL

O edital de chamada “6” homologou as recomendações de cursos regulares stricto sensu de mestrado e doutorado para graduados inseridos no programa de mestrado e pós-graduação da Fundação Universidade Federal de Rondônia. No total, foram homologadas 47 bolsas para mestrado e 35 de doutorado para cursos regulares no próprio Estado.

No caso da chamada “7”, os projetos homologados receberão bolsas de mestrado e doutorado, e são específicas para professores que têm vínculo empregatício e sairão do Estado para concluir suas pós-graduações. As bolsas para cursos fora do Estado variam entre R$ 1.500,00 (mestrado) e R$ 2.200,00 (doutorado). Segundo o diretor, o inscrito no programa é liberado para cursar mestrado ou doutorado com ônus para os órgãos de origem, e as bolsas representam apenas uma ajuda de custo.

A conclusão do curso de mestrado leva em média 24 meses. O de doutorado no mínimo de 48 meses. A duração é regulamentada pela Capes, gestora de toda a pós-graduação nacional, que permite e pontua os seus programas em qualquer Estado brasileiro.

STRICTO E LATO SENSU

Pode participar da seleção do curso de pós-graduação stricto sensu todo professor, inclusive de instituição particular, matriculado em um dos programas de pós-graduação para mestrado e doutorado junto à Universidade Federal  de Rondônia (Unir), única credenciada para conceder diploma nas duas especialidades. “O mestrando ou doutorando pode ter passado por uma instituição pública ou privada, mas agora estará participando de uma seleção stricto sensu da Unir”, explica.

As pós-graduações lato sensu compreendem programas de especialização e incluem os cursos presenciais ou os chamados de MBA (Master Business Administration), com duração mínima de 360 horas, mas ao final do curso o aluno obterá certificado e não diploma.

INICIAÇÃO CIENTÍFICA

O diretor ressaltou ainda a importância de outra medida adotada pela Fapero. Segundo Andreimar Soares, o programa de iniciação científica, para incentivar a pesquisa e a obtenção de novos conhecimentos científicos no Estado, é um “sucesso”.

A chamada “5”, por exemplo, homologou 66 projetos de pesquisas. As bolsas para a iniciação científica, em nível de graduação, de alunos da rede pública que ingressaram em quaisquer faculdades particulares ou públicas para desenvolver atividades de pesquisa, são de R$ 400,00. A diferença é que o recurso é aprovado e liberado em nome do orientador do projeto de pesquisa.


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Fonte
Texto: Abdoral Cardoso
Fotos: Secom
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Educação, Governo, Rondônia, Tecnologia


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