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22/11/2024

DIA DA MULHER

Trabalho de extensionista social busca melhoria da qualidade de vida para agricultoras

06 de março de 2015 | Governo do Estado de Rondônia

Extensionista social da Emater-RO, Maria Lúcia Aires Pinto

Maria Lúcia mostra estante com sementes de várias espécies de plantas

Promover a melhoria das condições de vida da mulher na sociedade é um dos objetivos do trabalho da pedagoga, Maria Lúcia Aires Pinto, que atua há quatro anos como extensionista social na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RO). Ela conta que o trabalho é gratificante porque ajuda as pessoas a produzir, a plantar e a colher. Também atua na área social, orientando e informando as mulheres sobre direitos, políticas públicas e benefícios sociais.

“Geralmente elas querem informações sobre aposentadoria e Bolsa Família para cadastrar as crianças”, disse Lúcia, afirmando que as agricultoras são de comunidades carentes em localidades de difícil acesso a médicos e hospitais.  Por isso seu trabalho também orienta sobre prevenção de doenças e outros cuidados necessários.

Segundo Maria Lúcia, as extensionistas, muitas vezes, promovem palestras e eventos que marcam as datas significativas, como o Dia Internacional da Mulher, Dia das Crianças e o Dia das Mães, prestando orientações sobre cuidados com a saúde, como prevenção do câncer de útero e de mama; vacinação infantil, confecção de documentos e atividades que promovam a cidadania.

Lúcia diz que a jornada de trabalho da mulher no campo é parecida ou, talvez, maior que a jornada da mulher urbana. “Trabalham tanto em casa, quanto no campo. Muitas são sozinhas, não têm marido, e por isso cuidam da terra, da casa, dos filhos e da produção”, reforça.

Muitas nem foram à escola e nem podem almejar isso porque o principal para garantir a sobrevivência é produzir para comer. Por isso, o trabalho das extensionistas sociais geralmente é feito por uma equipe que envolve técnicos agropecuários, engenheiros agrônomos e assistentes sociais. Essa equipe orienta as famílias de agricultores para trabalhar com o trato da terra, desde o plantio, à colheita, até a comercialização dos produtos.

Com as mulheres, especificamente, são feitos trabalhos de orientação sobre a qualidade dos alimentos, conservação, armazenamento, aproveitamento e receitas possíveis com os produtos que têm por perto. Também orientam sobre a melhoria da renda, através de trabalhos artesanais.

Na comunidade Novo Engenho Velho, as mulheres produziram bonecas comercializadas na feira de artesanato da Emater-RO, em Porto Velho

Na comunidade Novo Engenho Velho, as mulheres produziram bonecas que foram expostas à venda na feira de artesanato da Emater-RO, em Porto Velho

Normalmente, a produção artesanal é comercializada na feira quinzenal que acontece na Emater-RO, em Porto Velho, a exemplo das bonecas em tecido e caixas para acondicionar objetos e presentes, produzidas pelas mulheres da comunidade Novo Engenho Velho,  que teve as famílias remanejadas da Cachoeira de Santo Antônio em função da construção da usina hidrelétrica. A comunidade foi reassentada há seis anos numa agrovila a cerca de oito quilômetros da Capital, pela empresa Santo Antonio Energia, que também apoia as iniciativas produtivas no local.

DIA DA MULHER

As produtoras da comunidade Novo Engenho Velho foram convidadas para participar de uma comemoração alusiva ao Dia Internacional da Mulher, que será realizada na próxima terça-feira (10), na comunidade Riacho Azul, a cerca de 20 minutos da Engenho Velho.  Além de festejar, elas vão refletir sobre a necessidade de fortalecer laços para lutar por melhorias de condições de vida e trabalho para toda a comunidade.

Para Maria Lúcia, seu trabalho é muito gratificante porque é útil, e o tipo de informação que leva, segundo ela, pode transformar vidas. É satisfeita com o que faz e diz que está no lugar certo porque sempre pensou em ter uma atividade social. “Estudei pedagogia e sempre fiz estágios voltados para as áreas de saúde e social, atuando como voluntária em casas de apoio, podendo auxiliar pessoas a melhorar suas condições de vida, por isso me identifiquei e me encontrei. Faço com o maior prazer”, afirma.


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Fonte
Texto: Mirian Franco
Fotos: Ésio Mendes
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Agricultura, Agropecuária, Assistência Social, Ecologia, Governo, Inclusão Social, Rondônia, Sociedade


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