Programa Agroecológico Estadual será discutido em seminário no mês de outubro, em Porto Velho

Com o objetivo de reunir entidades ligadas à produção rural, agricultores, autoridades, pesquisadores e estudiosos da agroecologia, comunidades rurais e urbanas consumidoras, o governo de Rondônia prepara, para o período de 14 a 16 de outubro, em Porto Velho, a realização do Seminário Estadual de Agroecologia, que debaterá alternativas para introdução de metodologias para produção de grãos, frutas e legumes limpos e de forma sustentável, além de uma série de outras medidas.

Segundo o técnico Alexandre Quirino, gerente de Agroecologia da Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri), o seminário é um dos eventos que estão sendo programados para a 1ª Semana da Agroecologia de Rondônia, instituída pelo governador Confúcio Moura para ser realizada anualmente, no período de 14 a 20 de outubro, e que pretende sensibilizar o conjunto da sociedade sobre a importância da produção e da ingestão de alimentos saudáveis, produzidos sem a utilização de substâncias nocivas à saúde, como os herbicidas e defensivos agrícolas.

O técnico Alexandre Quirino (centro) coordenou a reunião com representantes de outros órgãos

O técnico da Seagri, que coordenou nesta segunda-feira, no Gabinete da Seagri, a primeira reunião preparatória do seminário, afirmou que o objetivo do evento é a construção do Programa Estadual de Agroecologia, que deverá nortear as ações do governo, na discussão e incorporação de subsídios essenciais para o programa e na efetividade das medidas de gerência e controle que forem adotadas. Da reunião com Quirino participaram os técnicos, Francisco Antonio Neto, da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac); Marcos Antonio Machado, da Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia (Emater); Olavo Nienov e Jair Melchior, representantes da Assembleia Legislativa, entre outros.

O que parecia inicialmente apenas uma reunião preparatória para o evento, acabou suscitando os primeiros temas para discussão no seminário, entre eles a necessidade da criação de um banco de sementes genuíno, como definiu Alexandre Quirino, baseado em sementes de natureza crioula, o debate sobe o uso de agrotóxicos, o papel das feiras e, principalmente, a identificação e classificação das regiões por aptidão.

Francisco Neto citou o projeto agroecológico do município de Irati (PR), que já tem uma política definida e que lhe pareceu importante como subsídio na montagem do Programa Estadual de Agroecologia.