Procon de Rondônia registra aumento significativo no número de atendimentos em balanço anual

Rui Costa, coordenador estadual do Procon

É fim de ano e com rendas extras o consumo tende a aumentar. Os centros comerciais lotam, os shopping centers registram aumentos nas vendas e mas muitos consumidores, apesar do prazer da compra, acabam ficando insatisfeitos. Os motivos podem variar por cor, tamanho, funcionalidade do que foi adquirido ou presenteado. É nessa hora então que o consumidor procura o Procon.

Em Porto Velho o programa, mantido pela Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Seas), mantem seu funcionamento normal mesmo em período de festas, mas já se prepara mesmo para o fluxo que aumenta em janeiro.

“Nessa época costuma ser mais tranquilo, fazemos atendimentos rápidos e sem filas, mas a preparação mesmo é para janeiro. Neste período registramos um aumento de mais de 40% na procura pelo Procon”, explica o coordenador estadual Rui Costa.

O Procon Rondônia registrou um aumento de mais de 10 mil atendimentos no período de um ano. Em 2016 foram pouco mais de 42.900, enquanto em 2017 os números já ultrapassam os 53 mil. Um saldo positivo, segundo o coordenador. “Não tivemos mais problemas, tivemos mais pessoas conscientes dos seus diretos. Hoje podemos dizer que atendemos um público bem diversificado, de pessoas que entendem que foram lesadas de alguma forma e que precisam buscar seus direitos, até mesmo para que outras pessoas não passem pela mesma situação”.

Hoje o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor atende em três vertente: telecomunicações, financeiro e varejo, sendo a telefonia o recorde de reclamações. “Em Rondônia vemos muitos casos de cobranças indevidas, taxas que não existem e ainda os contratos de fidelidade, que as empresas empurram para os clientes mais desavisados, já que isso não é permitido há muito tempo. Outro caso muito comum é a compra de combos com serviços que não podem ser oferecidos imediatamente. Ou seja, a pessoa paga sem usar”, ressalta.

O Procon ainda ressalta que, para o próximo ano, o consumidor não só denuncie o estabelecimento comercial que ofereceu um produto ou serviço em desacordo, mas que também não volte a estes lugares. “Essa seria uma das formas de fazer com que o fornecedor, seja de produtos ou serviços, faça um trabalho melhor, atenda melhor o cliente e não faça disso algo comum”.

O programa está presente em Porto Velho, Ariquemes, Ji-Paraná, Rolim de Moura e Vilhena.

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