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24/12/2024

7 DE SETEMBRO

Populares fotografam, crianças aplaudem, a chuva cai, mas o desfile continua em Porto Velho

08 de setembro de 2017 | Governo do Estado de Rondônia

Evelyn e Nicole, do Bairro Embratel, vibraram com o desfile

 

Às 17h25, o capitão PM Miranda manteve rigorosa vigilância no cumprimento das determinações do comando da corporação, liberando totalmente a pista para a abertura da festa, por volta de 18h. Pouco antes da abertura do desfile de 7 de setembro, ainda castigada pela seca, o público já se acomodava em seus lugares. Algumas crianças, adultos e idosos ficaram em pé para ver melhor, e bem perto, as atrações dos 195 anos da Proclamação da Independência.

Mesmo sob alguns gritos de protesto, o que já se tornou tradicional em desfiles pátrios no País, arquibancada, tendas e passarelas oferecidas pelo governo estadual na Avenida Migrantes abrigaram pessoas do centro e da periferia de Porto Velho.

Na arquibancada, acompanhadas da avó Diva Maria Souza Pacífico, 62, as primas Evelyn e Nicole, ambas com 8 anos de idade, alunas da Escola Santa Marcelina (bairro Embratel) animaram-se com os primeiros grupos em marcha. Gostaram tanto que bateram palmas.

Evelyn participou o primeiro desfile de sua vida no ano passado, enquanto Nicole via tudo pela primeira vez neste 7 de setembro.

CAPUCHINHOS

O grupo de seis freis capuchinhos caminhou até o melhor lugar para apreciar o movimento. Um deles, frei Carlos Antônio Rodrigues, 33 anos, de Cuiabá, contou que assistia pela primeira vez a um desfile em Porto Velho.

São religiosos pertencentes à Província do Sagrado Coração de Jesus, sediada no Rio Grande do Sul, cujos futuros ordenados serão designados para trabalhar nos estados de Mato Grosso e Rondônia.

Geraldo Souza, 54, morador no bairro Nacional, vendia picolés atrás da arquibancada. “Estou bem contente, e penso que também faço parte da festa”, comemorou.

Desde o começo da marcha de alunos de escolas estaduais, de pelotões do Exército, Aeronáutica, Polícia Militar e até populares autorizados e incluídos na ordem oficial do desfile, multidões usaram a moderna tecnologia para guardar lembranças desse dia.

Na tarde calorenta e fumacenta, acomodado debaixo da arquibancada, o mestre de obras Milton Fabiano da Silva, 43 anos, casado, pai de um filho, morador no bairro Castanheira (zona sul) esforçou-se para colher os melhores flagrantes em seu celular.

NO CELULAR

Milton, do bairro Castanheiras, filma o desfile com o celular

Pelotões de choque, caminhões do Exército, cães farejadores do Canil da PM, soldados de selva pintados de preto, soldados [homens e mulheres] da Aeronáutica, o corpo médico do Hospital da Guarnição, e escolas estaduais coloriram e emocionaram a avenida.

Na tenda militar, a assessoria de comunicação social do 5º Batalhão de Engenharia de Construção (CEC) utilizou um drone. Pilotado por Marcos Souza, que há dois anos trabalha nessa atividade, o aparelho subia e descia, captando imagens da marcha e até um pouco do começo da “chuva de vento” que começou uma hora depois da abertura da solenidade.

Gilberto Ribas, 19, lutador de capoeira, apreciou o movimento e se admirou das imagens. Entrou na barraca e cumprimentou a todos. Veteranos do Comando de Fronteira Acre-Rondônia – que antecedeu a 17 BIS – circulavam na área, cumprimentando pessoas e revendo amigos.

Da metade do desfile adiante, os próprios PMs e alguns soldados do Exército encarregados da segurança e do trânsito das pessoas, adiantaram-se para reorganizá-las. Premeditando a vinda da chuva, recomendaram que saíssem debaixo da arquibancada. Alguns deles ganharam água e cafezinho.

NO DRONE

Marcos Souza pilotou o droner para o filme do 5º BEC

No vaivém após a chuva, muita gente se dispersou, mas na pista, o desfile seguiu normalmente. Tanto que o caminhão dos bombeiros militares, com sirene ligada, transportava não apenas soldados, mas também um sorridente menino que, molhado dos pés à cabeça, acenou sorridente, para a multidão.

Atrás, alunos e alunas do Colégio Tiradentes da PM, também com o corpo molhado, marcharam normalmente até o final da festa.

Em princípio, quase vazias, as tendas lotaram. No entanto, o gramado encharcado não impediu o movimento das pessoas em busca do melhor ângulo para apreciar o final do desfile. Assim aconteceu com populares, soldados, jornalistas e, no palanque oficial, com numeroso grupo de autoridades e convidados – aproximadamente 80 pessoas.

A MÃE

Numa rua próxima, o ônibus  da PM transportou a banda de música de volta ao quartel. Outros militares que também haviam desfilado, saíram também no rumo de seus veículos. Mas a festa prosseguia animada.

A barraca que abrigava a equipe do drone transformou-se no “refúgio” para mães com crianças no colo, algumas ainda em amamentação.

A infraestrutura para o público que presenciou o desfile foi de responsabilidade do governo estadual. “Estão de parabéns as pessoas que organizaram isso [aquele espaço], imagine nós levando chuva igual a esses alunos aí”, comentou Márcia Neves Monteiro, 34, do bairro Costa e Silva, com Sâmia, 1 ano e meio. Mãe e filha não tiraram os olhos do asfalto.

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Fonte
Texto: Montezuma Cruz
Fotos: Daiane Mendonça
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Rondônia, Sociedade


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