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04/11/2024

INTERAÇÃO SOCIAL

Ouvidoria Geral conta com apoio da população para ajudar a controlar as ações do Estado

28 de janeiro de 2019 | Governo do Estado de Rondônia

Ouvidor Silvio Luiz Rodrigues – focado nas demandas que recebe diariamente

Militar há 25 anos, todos com serviços dedicados ao estado de Rondônia, o coronel Silvio Luiz Rodrigues da Silva construiu um legado profissional e serve de referência nas Instituições que já trabalhou. Nos últimos anos atuou como Comandante Geral do Corpo de Bombeiros e entre as várias especializações as quais se dedicou uma delas, Direitos Humanos, serviu como uma espécie de ponte para o ofício que desempenha atualmente: Ouvidor Geral do Estado.

Ser ouvidor geral do Estado não é uma missão tão simples, afinal, a ouvidoria é o órgão que filtra e resolve todas as denúncias relativas ao Executivo Estadual. Ter a experiência de atuar na Comunicação Social no Corpo de Bombeiros e ser tutor na Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), ajudam e muito, o coronel a recepcionar e buscar soluções para as demandas apresentadas na Ouvidoria. “O ouvidor tem uma função genérica, pode ser desenvolvida por profissionais de diversas formações, mas entre os principais requisitos, ele precisa ter habilidade para falar, ouvir e principalmente tem que gostar de gente”, resume.

Entre as principais funções desempenhadas pela Ouvidoria está o Controle Social, ou seja, é a sociedade que ajuda a controlar o que o Estado faz, isso por meio de denúncia aos canais de comunicação disponíveis no órgão. Para se ter ideia, a atuação de uma Ouvidoria é tão importante, que em Rondônia já foram deflagradas operações policiais para combater o crime, que foram sinalizadas por uma simples denúncia feita a órgão do Executivo Estadual. Mas para seu perfeito funcionamento é preciso cautela, segundo o ouvidor. “Temos o cuidado de analisar previamente todas as demandas, encaminhar e o que mais me preocupa é o retorno: nos esforçamos pra dar resposta para o demandante no prazo de 10 dias”.

E é preciso habilidade entre a recepção e o desfecho das demandas. “Não cabe ao ouvidor, julgar. As pessoas precisam entender que o ouvidor não está para fazer o mal e sim, corrigir algumas situações, para que seja oferecida uma melhor prestação de serviço”, define.

E o ouvidor resume o que considera as demandas que gostaria de receber: “Os casos de corrupção. Se a pessoa é conhecedora de asfalto, por exemplo, e verificou que o que a utilização não está sendo feita da maneira adequada. Se observou que um veículo governamental está sendo usado de maneira incorreta, se há um servidor que não comparece ao ambiente de trabalho, enfim… são exemplos de casos que podem ser denunciados, além de outros que podem ajudar o Estado a ajudar enxugar a máquina”, destaca.

Além deste tipo de demanda, o ouvidor enaltece registros que podem ajudar a simplificar o cotidiano de muita gente. Como exemplo, um servidor que atua no Palácio Rio Madeira sugeriu que a entrada aos edifícios – mesmo para os que utilizam o estacionamento – seja feita por meio da digital e não com o cartão. “Às vezes a pessoa esquece o cartão, resolve o problema do estacionamento deixando o carro fora. Precisa estar no ambiente de trabalho 7h30, mas não consegue entrar. A utilização da digital é uma resolução simples, que pode facilitar a vida de muitos servidores”, observa.

CANAIS DE COMUNICAÇÃO

Quem precisar registrar uma demanda na Ouvidoria Geral do Estado pode utilizar os seguintes canais de comunicação: ligação gratuita para o número 0800 647 7071, registro no site do órgão, www.ouvidoria.ro.gov.br ou pelo e-mail ouvidoria@ouvidoria.ro.gov.br

Desde que assumiu o cargo, no início do mês de janeiro, o ouvidor realiza visita a instituições públicas que já utilizam o serviço de Ouvidoria, com o objetivo de aprofundar conhecimento sobre a função e estreitar laços com os colegas que desenvolvem o mesmo ofício. Já foram visitados o Tribunal de Contas, Tribunal de Justiça, Ministério Público, Controladoria Geral da União, falta visitar a Assembleia Legislativa do Estado e o Tribunal Regional do Trabalho. “Também pretendemos difundir mais a Ouvidoria e a ideia é fazer uma campanha incluindo divulgação em elevadores, em placas de obras quando forem iniciadas, nas viaturas que prestam serviço público, enfim, fazer com que o máximo de pessoas tenha acesso aos canais de informação e nos ajude a controlar o Estado”, afirma. “Nesse momento de mudanças no País, em especial no aspecto político eleitoral, está valendo a opinião da pessoa, independente da imprensa. Então a população quer fazer valer sua opinião dele e o canal ideal é a Ouvidoria e por outro lado o gestor se respalda, analisa e se existem erros, ele corrige”.

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Fonte
Texto: Mineia Capistrano
Fotos: Frank Néry
Secom - Governo de Rondônia

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