Missão técnica para avaliar avanços do projeto “Paisagens Sustentáveis” é realizada pela Sedam em parceira com o Ministério do Meio Ambiente

O programa do Ministério do Meio ambiente tem como proposta realizar a recuperação de áreas degradadas nas Unidades de Conservação de Rondônia

Na proposta de promover a sustentabilidade dos sistemas de áreas protegidas, o Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), esteve com agenda de visitação no interior para a aplicação do protocolo de consultas do programa “Paisagens Sustentável”, do Ministério do Meio Ambiente (MMA). A missão tem como objetivo avaliar os avanços na execução do projeto e propor melhorias para a sua gestão.

O projeto, coordenado pela Secretaria de Biodiversidade do MMA, tem como objetivo ampliar e aperfeiçoar o gerenciamento de Unidades de Conservação; aumentar a área sob-recuperação e incentivar o uso sustentável da floresta fortalecendo as cadeias produtivas da Amazônia.

A iniciativa está alinhada com os objetivos estratégicos do Global Environment Facility (GEF), de promover a sustentabilidade dos sistemas de áreas protegidas, reduzir as ameaças à biodiversidade, aumentar o estoque de carbono, desenvolver boas práticas de manejo florestal e fortalecer políticas e planos voltados à conservação e à recuperação de áreas degradadas, essas ações contemplarão a execução do programa de regularização ambiental e a recuperação de áreas em Unidades de Conservação.

Além do Ministério do Meio Ambiente, a parte operacional do projeto é coordenada pelo Banco Mundial, Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e Conservação Internacional (CI). Em Rondônia o projeto é executado em parceria com a Sedam, na proposta  de melhorar o gerenciamento das Unidades de Conservação e aumentar a área sob restauração de manejo sustentável na região e a utilização de práticas agrícolas sustentáveis.

Equipe do Ministério do Meio Ambiente junto à Conservação Internacional 

Nesta premissa a Sedam, através da Assessoria de Governanças Climáticas, tem coordenado visitas técnicas para implementação do projeto em Unidades de Conservação. Para conhecer o projeto de restauração de áreas degradadas e o projeto de crédito de carbono, a equipe esteve presente na Reserva de Rio Preto Jacundá, em Machadinho d’Oeste. Já na Reserva Estadual Extrativista Rio Cautário, em Costa Marques, conheceram a comunidade que trabalha com o reflorestamento e atividades de manejo.

Durante a agenda a equipe conheceu projeto de restauração de áreas degradadas desenvolvido na Rio Preto Jacundá que acontece através do processo de regeneração natural, diferente da restauração por plantio direto por exemplo, pois tem a vantagem de ter um baixo custo e respeitar o tempo da natureza de se recompor.  A região em recuperação está sendo monitorada atualmente pela Sedam.

Avaliando os resultados da missão, a diretora de Ecossistema, Julie Messias destacou que a agenda no interior de Rondônia proporcionará à equipe técnica do projeto, ter uma visão mais ampla das necessidades reais de cada comunidade. “Com isto nós  vamos poder melhorar  e aprimorar o projeto, através da vivência do campo vamos conhecer o impacto real que ações deste projeto estão gerando aqui no Estado” explicou a diretora.

Para o Vice presidente da Conservação Internacional (CI), Mauricio Bianco o projeto da ASL tem um fundamental no redução do desmatamento, e o papel da CI vai ser buscar formas de reduzir as ameaças à biodiversidade desenvolvendo planos voltados à conservação e à recuperação de áreas degradadas. “Nosso propósito é promover a restauração da floresta visando a formação de corredores ecológicos nas Unidades de Conservação de Rondônia”, declarou.

PAISAGENS SUSTENTÁVEIS 

O programa é uma iniciativa financiada pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (no inglês, Global Environment Facility – GEF), coordenada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), e é parte do Amazon Sustainable Landscapes (ASL), um programa regional voltado especificamente para a Amazônia, envolvendo Brasil, Colômbia e Peru. O Banco Mundial é a agência implementadora do programa e a Conservação Internacional (CI-Brasil) são a agência executora, que tem como diretriz principal a visão integrada do bioma, de modo a promover a conectividade entre os três países.