Governo de Rondônia
23/12/2024

ASSISTÊNCIA EM SAÚDE

Integração de conhecimentos no sistema prisional contribuem para criação de protocolo de prescrição de medicamentos

20 de dezembro de 2024 | Governo do Estado de Rondônia

Sejus integrou conhecimentos técnicos e operacionais sobre o sistema prisional na criação do protocolo

Com o objetivo de garantir maior eficiência e segurança na atuação dos profissionais de enfermagem, especialmente no âmbito da atenção básica prisional, o governo de Rondônia participou da criação do protocolo municipal de prescrição de medicamentos por enfermeiros, na Atenção Primária à Saúde (APS), em Porto Velho. Ao integrar os conhecimentos técnicos e operacionais sobre o sistema prisional, essenciais à criação do protocolo, a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), levou em consideração as particularidades da saúde no ambiente carcerário.

A enfermeira Karla Rocha, que atua na saúde prisional de Porto Velho, teve um papel fundamental nesse processo, representando a integração entre os serviços de saúde e segurança pública no município. O protocolo foi desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), em parceria com o Conselho Regional de Enfermagem de Rondônia (Coren-RO), com foco na prescrição de medicamentos por enfermeiros, um avanço para fortalecer a atuação desses profissionais.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a iniciativa demonstra o empenho do governo com as melhorias na vida da população. “A integração do estado na criação do protocolo é um exemplo claro de como a parceria entre as áreas de saúde e justiça pode gerar resultados expressivos para toda a sociedade”, salientou.

ATENÇÃO BÁSICA

Atendendo às pessoas privadas de liberdade, a atenção básica prisional, passa a contar com o respaldo jurídico e técnico necessário para a prescrição de medicamentos de forma mais autônoma e eficiente. A construção do protocolo foi uma demanda de profissionais da saúde que atuam nesse setor, com o objetivo de otimizar o atendimento e garantir melhores condições para a população carcerária.

A criação desse protocolo une os serviços de saúde e segurança pública; representa um avanço na atuação dos profissionais de enfermagem

Durante o processo de elaboração, houve participação dos profissionais da saúde e de representantes da Sejus, que contribuíram com seus conhecimentos sobre as especificidades da saúde no ambiente prisional.

PROTOCOLO

O protocolo orienta quanto a atuação dos enfermeiros na Atenção Primária à Saúde, definindo diretrizes para a prescrição de medicamentos conforme as normas brasileiras. Fundamentado na Lei nº 7.498/86 e na Portaria nº 2.436/2017, o documento destaca a importância do enfermeiro como figura central na APS, assegurando sua autonomia na prescrição, dentro dos parâmetros legais e das melhores práticas.

O objetivo do protocolo é garantir segurança e eficácia no cuidado, padronizando os tratamentos e promovendo a qualidade no atendimento. Ao fortalecer a autonomia do enfermeiro, o protocolo contribui para um atendimento mais integrado e eficaz, melhorando a assistência à saúde no Sistema Único de Saúde (SUS) e ampliando o acesso à saúde de forma mais segura.

CAPACITAÇÃO

Os profissionais que atuam na Atenção Básica serão capacitados para garantir a compreensão detalhada do protocolo e suas aplicações no dia a dia do trabalho de enfermagem. O secretário da Sejus, Marcus Rito, enfatizou que essa colaboração entre as áreas da saúde e justiça vai melhorar as condições de saúde dos internos e otimizar o trabalho das equipes que atendem nas unidades prisionais.

TÓPICOS ABORDADOS

Protocolos de cuidados e tratamentos:

  • Saúde da criança: manejo de doenças comuns como infecções respiratórias, diarreia, febre e problemas nutricionais;
  • Saúde da mulher: atendimento a gestantes, puérperas e planejamento familiar;
  • Doenças crônicas: protocolos para hipertensão arterial e diabete mellitus;
  • Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST): tratamento de sífilis, herpes genital e outras IST;
  • Tuberculose e hanseníase: diretrizes para diagnóstico, tratamento e manejo de reações adversas; e
  • Suplementação nutricional.

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Fonte
Texto: Assessoria Sejus
Fotos: Gabriel Benito
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Capacitação, Cidadania, Direitos, Governo, Inclusão Social, Justiça, Políticas Públicas, Porto Velho, Porto Velho, Rondônia, Saúde, Serviço, Servidores


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