Idaron realiza curso de aperfeiçoamento para intensificar a defesa da agricultura rondoniense

A Agência realizou um treinamento em levantamento de pragas agrícolas no município de Cacoal, nos últimos dias 10, 11 e 12.

Nos últimos 10 anos, a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) realizou mais de 13 mil inspeções fitossanitárias para identificar a ocorrência de pragas que acometem as culturas de valor econômico para o estado, possibilitando a intervenção rápida para conter possíveis focos.

Para fortalecer ainda mais as defesas, a Agência realizou um treinamento em levantamento de pragas agrícolas no município de Cacoal, nos últimos dias 10, 11 e 12. O curso, realizado através da Coordenação de Pragas da Gerência Vegetal da Idaron, representa um importante passo dos que devem ser dados para que a produção em Rondônia tenha uma certificação de qualidade, que ateste a erradicação das pragas que interferem diretamente no interesse econômico do estado.

Esse reforço, que confere aos servidores da Agência uma maior capacidade profissional nas ações de vigilância e controle de pragas regulamentadas, contou com palestra e oficina ministradas por instrutores do laboratório Agronômica de Porto Alegre-RS, são eles: o engenheiro agrônomo Mateus Silveira Lorenset, biólogo mestre em Ciências Vinícius Alves Ferreira e o engenheiro agrônomo PhD Valmir Duarte.

No último dia de curso, teve visita, para treinamento prático em campo, a uma propriedade modelo que pertence a família do professor doutor em Ciências Dierlei dos Santos, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Campus Cacoal. Ele também participou do curso e disponibilizou a visita a pomares de citros e goiabeiras da família, para a realização do treinamento prático.

“A iniciativa foi muito importante. Durante o curso foram abordadas as características das principais pragas de importância para o estado de Rondônia, diagnóstico, distribuição, controle, levantamento e monitoramento, além dos procedimentos de biossegurança e coleta de amostras para envio a laboratório de análise fitossanitária”, comentou o coordenador do Programa Estadual de Monitoramento e Controle de Pragas de Interesse econômico, João Paulo de Souza Quaresma.

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