Governo ouve reivindicações de representantes de extrativistas

Após o lançamento do projeto Quintais Amazônicos, na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), em Porto Velho, o governador Confúcio Moura reuniu-se com representantes de várias entidades representativas do setor extrativista para discutir uma extensa pauta, incluindo reivindicações nas áreas ambientais, saúde, educação, turismo, ação social, segurança, assistência técnica, agricultura, entre outras.

Entre os assuntos discutidos com a Sedam, estavam o Plano de Fiscalização das Reservas Extrativistas (Resex), que deverá ser apresentado em 15 dias, conforme foi sugerido pelo governador; agilidade no termo de cooperação técnica com a Organização dos Seringueiros de Rondônia (OSR); e na publicação das atualizações dos Planos de Utilização das Resex, que a secretária Nanci Rodrigues se comprometeu em verificar junto à Procuradoria Geral do Estado (PGE).

Educação de Jovens e Adultos

Os temas de competência da Emater e Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento, Pecuária e Regularização Fundiária (Seagri) ficaram de ser debatidos em nova reunião na tarde desta terça-feira. Devido à ausência de representantes das pastas da Educação, Saúde e Segurança, Nanci Rodrigues disse que iria verificar a possibilidade do agendamento de outras reuniões para tratar, respectivamente, da implantação de ensino do 5º ao 9º Ano e Educação de Jovens e Adultos nas Resex; Programa de Saúde da Família e do combate à violência contra a mulher no campo. A inclusão dos extrativistas nos programas sociais do governo estadual, que também fazia parte da pauta, já vem sendo contemplada com o Plano FutuRO, conforme eles mesmo declararam.

Outra reunião foi agendada pelo superintendente de Turismo, Júlio Olivar, para esta quarta-feira (5), às 10h, para tratar do apoio à implantação de projetos de ecoturismo na Resex Rio Pacaás.

Criação de Peixes

O governador pediu empenho para a execução do projeto de tanques rede para a criação de peixes nas Resex, implantação da agroindústria de açaí e da usina de castanha, ambas em Guajará-Mirim. No caso da usina de castanha, Confúcio prometeu a estrutura física e a máquina, mas alertou para a necessidade do apoio do Sebrae durante cinco anos para evitar o que ocorreu no distrito de Extrema, região de Porto Velho, onde a unidade encontra-se abandonada. Ele ainda sinalizou com a possibilidade de criar lei ou decreto para garantir subsídio da borracha, seguindo o modelo do Estado do Acre.