Governo entrega títulos rurais a famílias de Vilhena

O Governo do Estado entregou na manhã desta quinta-feira (8) os títulos definitivos de propriedade para 25 famílias de produtores rurais da região de Vilhena. Muitas famílias aguardavam pelo documento há mais de 20 anos.

A meta do governo é entregar o documento para mais de 400 famílias até o final do ano no município de Vilhena. A iniciativa é uma parceria do programa Terra Legal, do Governo Federal e Governo do Estado, e envolve ações conjuntas da Seagri, Emater, Prefeitura de Vilhena, Anoreg, Poder Judiciário e Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

O secretário Evandro Padovani, da Seagri, representando o governador Confúcio Moura no evento, lembrou que 12 mil propriedades já foram georreferenciadas no atual governo.

“Há mais de doze anos que não era emitido nenhum título, as famílias atendidas hoje, nas glebas de Ipê, Corumbiara e Guaporé, são as primeiras, de muitas que serão atendidas neste mandato”, destacou.

O evento teve ainda as presenças do deputado estadual Luizinho Goebel; do coordenador do programa Terra Legal, Francisco Salles; de Arly Schultz, representante do prefeito José Rover; da gerente da Emater, Eliane Back; e do gerente do Banco do Brasil, Carlos Alberto Ito.

Emoção

Caetano Andrade, agricultor de 73 anos, lembrou que esperava há mais de 13 anos pela liberação desse documento. Emocionado, o pioneiro agradeceu. “Tive um problema sério de saúde recentemente, mas hoje estou muito agradecido por conseguir essa documentação tão importante”, disse.

O casal de produtores Josias e Noeli Gonçalves aguardava pelo documento da terra desde 2002. Proprietários de uma área de 37 hectares, eles querem agora usar o documento como garantia para aprovar projetos de financiamento no Banco do Brasil. “Agora, vamos poder mexer com peixe, frango e gado de leite, tudo vai melhorar”, disse Josias, que é natural do Espírito Santo.

Maria dos Santos Silva, dona de 42 hectares, já produz na propriedade, “de tudo um pouco”. Ela aguardava desde o início da década passada pelo documento. “Sou muito grata por este documento, traz segurança para a gente produzir”, explicou.

Mario Godoi Neto, que esperava desde 1998 pela regularização da propriedade, de 103 hectares, afirmou que já sabe o que vai produzir. “Vamos plantar um reflorestamento”, resumiu.