Fiscalização reduz mortes no trânsito

A fiscalização teve importante papel na redução do índice de mortes no trânsito

Com base nos dados de estatísticas do Sistema Único de Saúde (SUS), divulgados há uma semana, o Estado de Rondônia aparece em segundo lugar entre os estados com queda nos números de mortes relacionadas ao trânsito.  Em 2012 foram anotadas 668 mortes, em 2013 esse número caiu para 540. O decréscimo é de (19%).

De acordo com o delegado Antônio Carlos dos Reis, secretário de Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), esse resultado se deve ao endurecimento das leis de trânsito e da intensificação das ‘blitz’, além de operações como a “Lei Seca” e “Cavalo de Aço”, que são realizadas em pontos estratégicos da cidade.

O tenente PM Renato Surf destaca a diferença entre Rondônia e o Rio de Janeiro na redução dos índices

Para o tenente PM Renato Surff, subcomandante da Companhia de Trânsito de Porto Velho, diferente do Rio de Janeiro, que teve como fator principal na redução dos acidentes o fortalecimento de campanhas publicitárias, em Rondônia isto ocorreu a partir da intensificação das ações de fiscalizações.

Federais

Surf destacou ainda que os acidentes que acontecem na BR 364 são os principais indicadores do aumento do índice de acidentes em Rondônia. Segundo ele, neste caso, não se trata de responsabilidade do Estado, pois os fatos ocorrem rodovias federais.

A aplicação de multas inibiu a prática de infrações no trânsito

Outros reforços dispendidos para a redução do número de acidentes foram utilização de mais viaturas e do Cartão Programa, que oferece ao policial um ponto base de apoio e um mapa de ruas. O cartão possibilita acesso ao planejamento das ações e os resultados são potencializados.

Há, ainda, entre os itens voltados para a redução do índice de acidentes e suas consequências os programas da Sepe – Sessão de Estudos Pesquisa e Ensino, que foca os futuros condutores com orientações, a fim de que se tornem condutores conscientes de suas responsabilidades.

Obediência

De acordo com o secretário Reis, a fiscalização e a aplicação de multas tem um efeito prático sobre os motoristas, embora não seja este o objetivo da fiscalização. Ele defende que os condutores devem obedecer a legislação do trânsito para que as ruas sejam pacificadas e seguras. Reis diz que mais de 70% dos acidentes acontecem em áreas sinalizadas e com semáforos.

“Estamos felizes com esse resultado. Saímos, em 2010, como a capital mais violenta do país para a segunda com menor índice. Isso se deve ao grande investimento do estado no setor e à união de esforços com outros órgãos de fiscalização”, salientou.

Estados como Piauí, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Roraima, Sergipe e Paraíba não conseguiram apresentar queda no número de mortes no trânsito.