Fiero apresenta ao Conder proposta de estudo para desenvolvimento regional

A Federação das Indústrias de Rondônia (Fiero) apresentou ao governo estadual o Modelo de Planejamento Estratégico de Desenvolvimento, em ato na Escola do Senai nesta semana, no Distrito Industrial de Porto Velho. O conteúdo foi mostrado ao Conselho de Desenvolvimento do Estado de Rondônia (Conder) pelo consultor Olivier Sigard, que informou que o projeto já foi implantado com sucesso em alguns estados brasileiros.

Reunião do Conder

Na apresentação, Sigard destacou que o planejamento foca áreas específicas, como micrologística de transporte de cargas, desenvolvimento industrial, matriz energética, telecomunicação e tecnologia da informação, captação de capital humano e segurança hídrica.

Segundo o presidente da Fiero, Marcelo Thomé, a proposta é voltada para orientar políticas públicas para o crescimento sistêmico nos próximos 10 anos e buscar um grau de eficiência que ainda não existe na região.

O governador Confúcio Moura, que é o presidente do Conder, considerou o projeto positivo, que pode ajudar aos futuros governantes do estado, caso seja adotado. “É uma contribuição importante. A crise que se instalou no País é resultado da falta de decisões, como esta”, argumentou.

No decorrer da reunião, Confúcio Moura também pediu aos conselheiros uma reflexão sobre a viabilidade do aproveitamento dos lagos das pequenas centrais hidrelétricas para a piscicultura. “É necessário que sejam feitos estudos para que a utilização dos lagos contribua para o fortalecimento do setor”, afirmou, completando que a meta do governo é alcançar a produção de 200 mil toneladas de peixe, por ano, até 2018.

PISCICULTURA 

Entre outras decisões, o conselho aprovou a concessão de benefícios fiscais para a empresa PSP-Indústria e Comércio, do município de Itapuã do Oeste, que comercializa peixes eviscerados.

Têm assento no Conder as Federações da Indústria (Fiero) e do Comércio (Fecomércio); as instituições financeiras Banco do Brasil, Banco da Amazônia (Basa) e a Caixa Econômica, além das Secretarias Estaduais de Finanças (Sefin) e do Planejamento e Gestão (Sepog). O conselho é responsável pela definição das diretrizes e estratégias voltadas ao desenvolvimento regional.