Caminho da Roça incentiva produção com tecnologia

“Apresentar ao produtor rural tecnologias para otimizar a produção na agricultura, pecuária e piscicultura”. Essa é a definição da vitrine tecnológica que está sendo montada especialmente para a 3.ª Rondônia Rural Show. Trabalhando com experimentos que vão desde a preparação da terra até o incentivo à nova tecnologia para produção de peixes, a vitrine tecnológica – também chamada de caminho da roça – conta com a parceria entre instituições governamentais e iniciativa privada para mostrar que em Rondônia basta querer para produzir.

Segundo a coordenadora para o desenvolvimento da agropecuária e piscicultura da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento e Regularização Fundiária (Seagri) e coordenadora das ações da Vitrine Tecnológica, Ilce Santos Oliveira, a área escolhida para implantar esses experimentos é formada por solos pobres. “Nosso objetivo é mostrar aos produtores as ações voltadas à recuperação do solo com calagem e adubação”, diz.

Ilce conta ainda, que a expectativa do governador Confúcio Moura é manter a parceria das empresas expositoras no projeto, mesmo depois do término da 3.ª Rondônia Rural Show, para que se possa dar continuidade aos experimentos. “A idéia é que essa área se torne um campo experimental, e para isso queremos contar com o apoio das universidades também.”

Tecnologia

A vitrine tecnológica tem a missão de contribuir com a difusão de novas tecnologias das produções agropecuária e aquícola. O assessor especial da Seagri, Adilson Julio Pereira explica que a proposta do governo estadual é mostrar que é possível triplicar a produção do estado sem a necessidade de desmatar novas áreas. “Isso é possível com a aplicação de tecnologias, como por exemplo, calagem e adubação, que ajuda a intensificar a produção”.

Some-se a isso o investimento de 12 milhões de reais que o governo estadual está aplicando na construção de uma usina de calcário. Segundo o secretário da Seagri, Evandro Padovani, a nova usina será inaugurada no próximo dia 31 de maio e terá capacidade de produção de 400 mil toneladas por ano. Com isso os agricultores poderão recuperar suas áreas degradadas adquirindo a quantidade necessária de calcário com preço acessível.