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22/11/2024

DOAÇÕES

Aumenta o número de cirurgias e a necessidade de sangue em Rondônia

16 de abril de 2014 | Governo do Estado de Rondônia

4 - CIRURGIA

Em Rondônia, subiu o número de procedimentos cirúrgicos. Na Capital, nos dois primeiros meses do ano, aproximadamente três mil cirurgias foram realizadas no Hospital de Base e no Pronto-Socorro João Paulo II. Em Cacoal, as três salas cirúrgicas estão em pleno funcionamento e alcançaram uma média de 300 cirurgias no mesmo período.

Para sanar a demanda reprimida que existia no estado e  o cidadão receber atendimento com mais rapidez e qualidade, foi firmado um contrato entre o Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Saúde (Sesau) e o Centro Médico Anestesiologico (CMA). A iniciativa busca priorizar o cidadão. Para atender as demandas do HB, JPII e do Hospital Regional de Cacoal, 28 médicos anestesiologistas se dividem em plantões de segunda a segunda-feira.

Só em 2013, foram realizadas aproximadamente 12 mil cirurgias, em Cacoal e Porto Velho. Para alcançar esses pacientes,  cirurgias estão sendo realizadas até no período noturno, no Hospital de Base. “É evidente que está ocorrendo melhorias na saúde. O número das filas de espera para cirurgias eletivas (sem risco de morte), que antes eram imensas, diminuíram.  Os casos estão sendo solucionados quase que em caráter imediato. Montamos uma força tarefa, focamos na responsabilidade social, estamos trabalhando em parceria com o governo, por meio da Sesau, com o objetivo de atender o cidadão e contribuir com a saúde de Rondônia”, enfatiza o médico José Ricardo Costa, diretor do CMA.

Se a meta é chegar até o cidadão que mais precisa, o Governo de Rondônia, garante que não está medindo esforços para atender as necessidades da saúde no estado. É o caso do Fredson Lima (32), que no domingo, após sair de casa, acabou sofrendo um grave acidente de moto, na zona sul da Capital. Ele foi atingindo por um condutor alcoolizado e teve perna, braço e pé fraturados. Fredson  foi socorrido e atendido na emergência do JP. Segundo sua tia, Maria Inês Nascimento, em menos de 30 minutos, o sobrinho foi atendido e estava no centro cirúrgico da unidade.

“A gente ouve dizer que não existem médicos, que demoraria muito para fazer essa cirurgia. A moça disse que o anestesista e o cirurgião já tinham sido chamados e que o meu sobrinho seria operado. Hoje, estou aqui nos corredores do Base, aguardando a segunda cirurgia. Fiquei satisfeita com o atendimento que estamos recebendo. Tenho fé que tudo dará certo”, diz dona Maria.

Seu Antônio Pereira estava no aguardo do Murilo Henrique, que sofreu um acidente doméstico, que resultou em um corte profundo no braço, e teve que passar por um procedimento cirúrgico. “Achei o atendimento muito rápido. Estou admirado. Em menos de uma hora fomos atendidos aqui no JP, e ele está sendo operado”.

Lá em Cacoal, Luquian Farias, agendou uma cirurgia de hérnia no mês passado. Preocupado com o estado de saúde, estava ansioso para fazer o procedimento. Luquian acabou sendo surpreendido com a rapidez entre o agendamento e procedimento. “É muito bom ser bem tratado. Fiz minha operação, recebi atendimento satisfatório, tudo em menos de um mês. Tenho que comemorar”, afirma o paciente.

Dona Silvia Andrade está andando de um lado para outro, angustiada, aguarda notícias do marido, que está sendo submetido ao um procedimento cirúrgico na cabeça. “Chegamos de Guajará-Mirim, meu medo era não ter médico. Estou surpresa com o atendimento que o meu marido está recebendo. Agora, quero arrumar alguém para doar sangue. O médico disse que será preciso”, explica dona Silvia.

4 - DOAÇÕES 2

Duas bolsas de sangue são reservadas para cada cirurgia

E dona Silvia tem razão de se preocupar com a reposição do sangue utilizado. São reservadas duas bolsas de sangue para cada cirurgia. Sendo que em alguns casos mais complexos, podem ser usadas até mais de 20 bolsas de sangue para um único paciente.

Porto Velho, precisa de 100 doadores dia, para abastecer 23 hospitais públicos e privados, entre eles, Unidade de Terapia Intensiva (UTI), maternidades e grandes emergências. A média diária de coletas em Porto Velho, não ultrapassam 50 bolsas. Agora, com os problemas das enchentes, segundo o Serviço Social do Hemocentro, houve uma queda de 30% nas doações.

Para se ter uma ideia, o JPII precisa ter no seu estoque diário, 33 bolsas de sangue O+. Só no último final de semana, foram utilizadas mais de 100 bolsas, sendo que 25 foram após o jogo Flamengo e Vasco. Só na tarde da última segunda-feira (14), outras 22 bolsas de sangue foram utilizadas para procedimentos cirúrgicos no JP.

O presidente do Hemocentro, Orlando Ramires, explica que o governo trabalha com uma logística para atender essas demandas. “Houve aumento no número de atendimentos de anesteologistas na capital e no interior do Estado. Mais rondonienses estão recebendo atendimentos cirúrgicos no Estado. Essa iniciativa do Governo reflete na nossa tarefa de manter o estoque apto para atender essas necessidades. As pessoas que dependem da transfusão de sangue para sobreviver sabem da importância da doação. O que não podemos e não vamos deixar ocorrer, são cancelamentos de cirurgias por falta de sangue. Temos coleta externa e desenvolvemos trabalhos de conscientização. Infelizmente, não existe substituto para o sangue  e o governo não pode comprar. Contamos com a solidariedade dos doadores para atender quem precisa das bolsas de sangue”, ressalta Ramires.

4 - DOAÇÕES 3

Doação

Para se candidatar à doação é necessário ter idade entre 16 e 69 anos, no mínimo 50 kg e portar um documento de identificação com foto, segundo exigência do Ministério da Saúde (MS). No caso dos menores de 18 anos, é necessário estar acompanhado dos pais ou portando um documento de identificação oficial e original dos pais, além de uma autorização formal.

 


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Fonte
Texto: Lú Braga
Fotos: Decom
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Solidariedade


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