Auditores da Receita Federal em Rondônia pedem apoio ao governador Confúcio Moura

Um grupo de auditores da Receita Federal pediu, nesta terça-feira(18), o apoio do governador Confúcio Moura para interceder, junto ao governo federal, para que a categoria reconquiste a autonomia administrativa perdida nos últimos anos. As lideranças também destacaram que os salários são menores entre os pagos a auditores de 26 estados.

Roberto Bueno explica ao governador a situação dos auditores fiscais

O delegado regional do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal, Roberto Bueno, explicou que a categoria vai paralisar as atividades em todo o país, mas manterá os serviços essenciais, sobretudo com orientações. “Não queremos causar prejuízos aos contribuintes”, disse.

Os atos para chamar a atenção do governo federal para a necessidade de atender as demandas da categoria incluem a entrega dos cargos de chefia em todo o país, além da paralisação das atividades.

Os auditores ouviram do governador a promessa de que irá interceder para que as reivindicações sejam apreciadas. Confúcio explicou que, como parlamentar,  acompanhou as discussões e avanços que valorizaram os auditores. Ele lamentou que todo o processo tenha sido desarticulado.

Roberto Bueno destacou que o conhecimento da causa pelo governador é um componente que vai reforçar a luta da categoria.

A campanha em busca de apoio político para atender as demandas é promovida pelo sindicato em todo o país e inclui os governadores. Segundo Bueno, 43% da receita do estado tem a participação da Receita Federal, seja no repasse ou na fiscalização realizada pelos auditores.

Confúcio Moura explicou aos sindicalistas que o momento de crise, pelo qual passa o país, pode ser um entrave na defesa dos interesses da categoria. Ele também admitiu que as eventuais conquistas talvez não produzam efeitos imediatos, mas os avanços precisam ser obtidos.

O assunto também será apresentado à bancada federal de Rondônia, onde o sindicato buscará interlocução com a equipe econômica do governo central. “Buscamos a valorização da categoria.  A questão salarial é um componente nesta luta”, reforçou Bueno.