Socioeducadores levam tocha olímpica para internos de unidade socioeducativa em Porto Velho

Socioeducadores que conduziram a tocha olímpica em Porto Velho na quarta-feira (22) levaram a mesma emoção para os internos da Unidade Masculina Sentenciada I na manha de sexta-feira (24) Eder Fernando Machado e Ângelo Rafael da Silva Cruz, fizeram questão de prestigiar os colegas e os internos da unidade, juntamente com seus familiares.

Eder e Ângelo fizeram questão de prestigiar os colegas e os internos da unidade, juntamente com seus familiares.

Os socioeducadores fizeram um discurso para os adolescentes com palavras de superação e motivação, enfatizando que o esporte muda a vida das pessoas. Após o discurso os internos fizeram muitas fotos com a tocha.

Representando os internos, um dos adolescente de 17 anos, disse que foi um privilégio e um aprendizado de vida ver os socioeducadores participando desse momento na história. “Apreendemos que podemos ter uma nova chance de ser conhecido pela sociedade como pessoas e que podemos mudar. Temos um bom relacionamento com os dois socioeducadores, são ótimas pessoas, eles nos ensinam a sair da vida errada, são exemplos para nós”, disse o adolescente emocionado.

Para o chefe de segurança da unidade, Sansão Menezes, foi um momento muito importante para todos da unidade. “Tivemos dois servidores da nossa unidade participando desse evento de grande importância. Unidade que as vezes não é muito bem vista pela sociedade. Para nós foi uma honra e um privilégio, ter participado desse momento sublime e único, foi um marco na história e isso também vem fazer com que os adolescentes se inspirem nos servidores. A palavra de motivação passada para os adolescentes que o esporte muda a vida das pessoas foi essencial e nós temos a prova viva disso que é o socioeducador Ângelo Rafael, que através do esporte conseguiu sair de uma vida escura que não ia levar ele a nada, hoje ele é um judoca que representa o estado de Rondônia”, salientou.

Sansão ainda ressaltou que esse momento gerou muita expectativa nos internos. “Quando souberam que dois servidores da unidade iriam conduzir a tocha olímpica, houve uma falácia dentro da unidade, os adolescentes comentavam muito sobre o assunto. A nossa maior alegria e ver os adolescentes largando o mundo do crime e dos vícios e mudando de vida, nós socioeducadores somos responsáveis pela ressocialização deles”, afirmou.

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