“Sem segurança publica o país não terá a menor possibilidade de se desenvolver”, diz presidente do Pacto Integrador

Ricardo Brizola Balestreri, presidente do Pacto Integrador de Segurança Pública

O presidente do Pacto Integrador de Segurança Pública Interestadual, Ricardo Brisola Balestreri, disse na abertura do 6º encontro do evento em Porto Velho que sem segurança pública o Brasil não terá a menor possibilidade de se desenvolver.

“Pode se tornar, como já e, um país cada vez mais rico, mas continuar sendo um país subdesenvolvido, porque incapaz de dividir a riqueza e incapaz de ser generoso com seus filhos e filhas. A insegurança pública causa exatamente este incômodo”, declarou, na tarde de terça-feira (29), no teatro Guaporé.

Secretário de segurança pública de Goiás e ex-secretário nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri disse que os gestores de segurança pública devem ser operadores do desenvolvimento do Brasil. Segundo ele, o plano nacional de segurança pública surge em “uma hora extremamente candente da vida nacional, uma vez que o Brasil enfrenta talvez hoje seus maiores desafios ao desenvolvimento nacional, oriundos das carências e dificuldades que temos na segurança pública.”

“Ao falar de segurança, portanto, não estamos tratando meramente de ordenamento social. Estamos tratando das possibilidades de desenvolvimento nacional”, avaliou.

O presidente do Pacto Integrador de Segurança Pública Interestadual disse também ser necessário o conjunto das forças gestoras em todos os níveis da federação para enfrentar de maneira inteligente a criminalidade, criar fenômenos redutores da atividade criminal na sociedade. “Com isso, permitir à sociedade um espectro mais amplo de organização, de livre expressão, de ir e vir de empreendedorismo econômico popular, fundamental para o crescimento do país”, observou Balestreri.

“Como gestores e servidores do público, temos de gerar ambiência para o desenvolvimento e aproveitar a oportunidade histórica que temos de estar reunidos com toda essa pujança e força, em um dos mais significativos momentos ao longo da história do pacto e, tenho acompanhado no governo federal e agora estadual, ao longo de toda a trajetória da gestão da segurança pública do Brasil, para melhorar os sistemas de inteligência, metodologias, visões estratégicas, exatamente para o combate à criminalidade no país, sem a ilusão romântica de que vamos eliminar totalmente, mas que seja dentro dos parâmetros facultadores de um mínimo de desenvolvimento nacional, o que hoje não temos no amado Brasil”, declarou.

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