Sejus oferta assistência religiosa e realiza batismo para reeducandos de Porto Velho

Ação é voluntária, os reeducandos participam de estudo bíblico semanal 

Com o intuito de fortalecer as ações de ressocialização no Sistema Penitenciário Estadual, o Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Justiça – Sejus, realizou no domingo (16), o batismo religioso para sete internos da Colônia Agrícola Penal, em Porto Velho. A ação foi promovida pelo Núcleo de Assistência Religiosa da Sejus – Nuar, em parceria com instituição religiosa da Capital.

O batismo é voluntário, os reeducandos participam de estudo bíblico semanal durante 18 semanas e após esse período, optam por se batizar ou não. A ação garante, ainda, o cumprimento da Lei de Execução Penal – LEP, que prevê a assistência religiosa aos privados de liberdade.

O secretário da Sejus, Marcus Rito ressaltou a influência exercida dessas ações na conduta dos internos. “A ação, além de cumprir a LEP, contribui positivamente com o comportamento dos internos, fortalecendo o trabalho em prol da ressocialização realizado pelo Estado”, destacou.

Um dos reeducandos que aceitou ser batizado, contou um pouco da experiência. “Em minhas orações peço sempre que minha vida seja transformada e o batismo veio concretizar essa aliança com Deus; a religião me dá forças para seguir aqui, enquanto cumpro minha pena e sei que irá me ajudar lá fora também”, afirmou.

Participaram da ação dois integrantes da instituição religiosa; o diretor regional, Valdomiro Silvino; o chefe do Nuar, Túlio Rogério de Souza; a equipe de direção da unidade, e o Grupo de Ações Penitenciárias Especiais – GAPE, responsável pela segurança do evento.

NUAR

A assistência religiosa dentro das unidades prisionais é realizada, por meio do Núcleo de Assistência Religiosa – Nuar da Sejus, através de parcerias com variadas denominações religiosas e missionários voluntários. O Nuar é responsável, também, por conceder autorizações de entrada dos voluntários religiosos nas unidades prisionais; realizar o curso de capelania (requisito para conseguir autorização para ministrar dentro da unidade); casamento coletivo; ações sociais; encontros com Deus; e mediação, coordenação e fiscalização junto à Sejus para realização das atividades religiosas de todo o sistema prisional do Estado.