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23/12/2024

Rondônia vai ganhar estrada alternativa para o transporte de calcário

03 de março de 2014 | Governo do Estado de Rondônia

A estrada que o governo estadual vai abrir está localizada no limite entre os municípios de Vilhena e Pimenta Bueno. A nova rota vai diminuir em cerca de 300 km a distância do transporte de calcário para municípios do Cone Sul do Estado, a exemplo de Cerejeiras, um dos maiores produtores de soja e milho de Rondônia. A nova estrada receberá o nome de RO-482 – Rodovia do Calcário.

O anúncio para a construção da Rodovia do Calcário ocorreu no último sábado na cidade de Cerejeiras. O governador Confúcio Moura afirmou que a nova estrada terá importância estratégica, vez que ajudará a diminuir o preço do frete no transporte de calcário. Confúcio disse que o DER está autorizado a iniciar os trabalhos. O diretor-geral do DER, engenheiro Lucio Mosquini, frisou que a abertura da Estrada do Calcário começará após o período das chuvas.

Mosquini salienta que a Embrapa-RO realizou estudos de viabilidade econômica assegurando que a nova rota reduzirá o custo do frente no transporte de calcário produzido na jazida de Pimenta Bueno. Os estudos foram realizados pelos engenheiros agrônomos Vicente de Paulo Campos Godinho e Marley Marico Utumi.

Economia

A RO-482 deixará a usina de calcário de Pimenta Bueno a apenas 54 km da BR-364. A saída da nova rota será a 80 km de Pimenta Bueno, sentido Vilhena. Os estudos mostram que a distância da usina de calcário de Pimenta Bueno até Vilhena é de 558 quilômetros. Com a nova estrada, essa distância será reduzida para 340 km, ou seja, 218 km a menos a serem percorridos. Isso significa uma redução de 55% no valor do frete. Para o município de Cerejeiras, o frete atual é de 738 km. Com a construção da Estrada do Calcário, a distância cai para 520 km.

Competitividade

A Rodovia do Calcário permitirá uma competitividade mais justa entre Rondônia e o Mato Grosso. Na época dos estudos (2002), os produtores da região de Vilhena pagavam R$ 16,00 por tonelada de calcário na usina de Pimenta Bueno, contra R$ 11,00 da usina de Cáceres, no Mato Grosso. “Essa diferença de preço está embutida no frete aliada ao preço do combustível”, frisa o estudo realizado pela Embrapa.

Para que serve o calcário?

O calcário para fins agrícola é utilizado para corrigir a acidez do solo. Ao mesmo tempo em que faz essa correção, o calcário também fornece cálcio e magnésio indispensáveis para a nutrição das plantas. A aplicação do calcário aumenta a disponibilidade de elementos nutrientes para as plantas e permite a maximização dos efeitos dos fertilizantes, e consequentemente o aumento substancial da capacidade produtiva da terra.


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Fonte
Texto: Nilson Nascimento da Silva
Fotos: Nilson Nascimento da Silva
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Economia, Transporte


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