Redes das traves do Estádio Aluízio Ferreira foram confeccionadas por reeducandos do Ênio Pinheiro

Redes foram confeccionadas em três dias e instaladas para estreia da Copa verde.

Com a reforma do Estádio Aluízio Ferreira, em Porto Velho, viu-se a oportunidade de promover o trabalho realizado pelos reeducandos na Fábrica de Bolas da Penitenciária Estadual Ênio dos Santos Pinheiro. As redes para as traves do campo foram confeccionadas por cinco apenados, inseridos no projeto de reinserção social.

A reinauguração do Aluizão recebeu o apoio da Secretaria de Estado de Justiça (Sejus), com o fornecimento do material para a produção das redes, confeccionadas em três dias e instaladas no último sábado (5), para a estréia dos jogos da Copa Verde.

Há possibilidade de reeducandos participarem dos jogos como gandulas e maqueiros.

“Os reeducandos ficam muito felizes, foram muitos agradecimentos para eles”, disse o coordenador do projeto, Elias Rodrigues.

Elias antecipou a existência de um projeto de participação dos reeducandos nos jogos como “gandulas” ou “maqueiros de barras”, a depender de autorização do juiz da Vara de Execuções Penais.

FÁBRICA DE BOLAS

Instalada em 1999 a Fábrica de Bolas tem a finalidade educativa e produtiva, para proporcionar o retorno ao convívio social e o desenvolvimento profissional do apenado. O convênio firmado pelo Ministério dos Esportes para financiamento do programa Pintando a Liberdade foi concluído, mas o Governo de Rondônia dá continuidade ao projeto, que conta com cerca de 50 reeducandos ativos em trabalhos dentro da fábrica, como confecção de bolas, serigrafia de roupas e bolas e costura de camisas, além das redes para traves.