Polícia Científica ganha novas viaturas e inaugura sede em Porto Velho

A Superintendência de Polícia Técnico-Científica (Politec) recebeu do governo de Rondônia cinco novos veículos de grande porte. Dois deles, em substituição a viaturas antigas. Os outros três agregam a frota da Politec que de 20, passa a 23 viaturas equipadas. A entrega dos veículos ocorreu durante a inauguração da nova sede da Politec que passou a contar também com o Instituto de DNA.

As novas viaturas recebidas ontem são três Pajeros com equipamentos adequados

A Politec foi criada em 15 de julho de 2015, lei complementar 828 de autoria do governo do Estado e funcionava em local improvisado. Ao se tornar superintendência, ganhou autonomia administrativa, financeira e orçamentária. A mudança de sede, segundo o secretário de Segurança, minimiza efeitos da burocracia. Embora a inauguração tenha sido ontem, as instalações já eram utilizadas desde agosto.

A frota, que possuía 20 veículos, passa a 23: são 13 caminhonetas de grande porte e 10 veículos pequenos. As novas viaturas recebidas ontem foram destinados pela Secretária Nacional de Segurança Pública e serão utilizados exclusivamente em locais de crime.

O secretário-adjunto de Segurança Pública, Luiz Roberto de Mattos, disse que os benefícios das novas caminhonetas são diversos: “muitas perícias ocorrem na área rural e no período chuvoso dificulta muito os deslocamentos”. Quanto à nova sede, o secretário falou que esta oferece comodidade aos servidores. A avaliação do secretário é de que “a inauguração do instituto de DNA com aquisição de novos instrumentos, traz avanços significativos na identificação das vítimas e produção de provas extremamente seguras, para esclarecer crimes pendentes de solução”.

Quatro institutos integram a superintendência: Instituto de DNA criminal; Instituto de Criminalística; Instituto Laboratorial Criminal e o Instituto de Cadeia de Custódia de vestígios. No interior do estado, a Politec tem com oito coordenadorias regionais: São Miguel do Guaporé; Rolim de Moura; Vilhena; Cacoal; Ariquemes; Jaru e Guajará-mirim.

Exame de balística e eficiência das armas são atribuições de peritos do Instituto de Criminalística, “Serve para identificar se um projétil foi expelido do cano de uma determinada arma de fogo”. Este instituto atua em diversas áreas. Nesse caso, o efetivo trabalha com perícias externas, que atendem acidentes de transito, mortes violentas, homicídios e suicídios.

Instituto de DNA, recebeu novos materiais e equipamentos.

Um setor fundamental no Instituto de criminalística, segundo Sandro Micheletti, é a área de Fonética Forense. Esta ciência trabalha com a comparação de voz no caso de uma escuta telefônica. Os profissionais participaram de treinamento e capacitação oferecidos pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e a Polícia Federal. A Politec utiliza softwares adequados para análise de áudio, onde são realizados exames de alta complexidade.

Ainda segundo Micheletti, a Polícia Científica trabalha com o setor de documentoscopia, responsável pela análise da autenticidade de documentos oficiais. Analisa se a assinatura do portador de um determinado documento é, ou não, falsa.

“Contamos hoje com 182 profissionais, em sua maioria, agentes policiais, cedidos à Politec”.   São 102 peritos criminais das diversas áreas: ciências contáveis, administração de empresa, ciências econômicas, biologia, química, engenharia civil, engenharia florestal, dentre outros.

Participaram do evento, o secretário-adjunto da Secretaria de Estado, Defesa e Cidadania (Sesdec), Luiz Roberto de Mattos, delegado-geral da Polícia Civil, Eliseu Muller e o adjunto Antônio Carlos dos Reis, e o subcomandante-geral da PMRO, coronel Clairton, a superintendente da Superintendente de Assuntos Estratégicos, Rosana Vieira.