Governo federal lança Plano Nacional de Defesa Agropecuária

Presidente Dilma Rousseff no lançamento do Plano de Defesa Agropecuária

No intuito de implementar ações que evitem ou combatam pragas nas lavouras e doenças nos rebanhos brasileiros, foi lançado pela presidente Dilma Rousseff, nesta quarta-feira (06), o Plano Nacional de Defesa Agropecuária. A cerimônia contou com a presença de ministros, parlamentares, associações agrícolas, representantes dos Estados e sociedade civil.

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Kátia Abreu, elencou seis eixos de atuação do órgão, que são eles: modernização e desburocratização, marco regulatório, suporte estratégico, sustentabilidade econômica da defesa agropecuária, metas de qualidade e avaliação e monitoramento do Plano.

Para a ministra, é preciso agilizar e reduzir a burocracia na tomada de decisões regulatórias para dar competitividade ao produto nacional. Um dos objetivos da pasta é simplificar normas e procedimentos para a observância da legislação de modo a criar condições para a instituição de um Código de Defesa Agropecuário.

A presidente Dilma falou sobre a desburocratização dos processos agropecuários em apoio à produção familiar, com um combate e prevenção de pragas nos rebanhos a intenção do governo federal é  aumentar a renda do pequeno produtor.

Foi assinado pela presidente Dilma e representantes estaduais, o termo de criação da área denominada Matopiba, que abrange territórios dos Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia e tem como objetivo aprimorar políticas de investimento nestes Estados.

Durante o evento foi citada a meta de erradicar a febre aftosa no ano de 2015. A ministra mencionou as dificuldades no combate à doença na região norte. Para que a região seja considerada como zona livre de febre aftosa é preciso eliminar a os focos da doença nos Estados do Amazonas, Roraima e Amapá. Também foram citados os combates a nível nacional da influenza aviária, peste suína clássica, brucelose e tuberculose, entre outros.

O Estado de Rondônia tem feito um trabalho junto ao governo boliviano onde já avançou mais de 150 Km em seu território, custeando vacinação e até mesmo fazendo cerca. O objetivo é manter a carne rondoniense livre das doenças, por seu valor na economia estadual.

Também estiveram na reunião os ministros do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello e do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias.