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25/12/2024

RELIGIÃO

Detentos do presídio Urso Branco são batizados em Porto Velho

29 de março de 2019 | Governo do Estado de Rondônia

Três apenados da Casa de Detenção José Mário Alves da Silva (Urso Branco) foram batizados na manhã desta quarta-feira (27) em Porto Velho, por líderes religiosos, que desenvolvem trabalhos de evangelismo nos presídios de Rondônia, sob a supervisão do Núcleo de Assistência Religiosa (Nuar), que faz parte da Gerência de Reinserção Social (Geres), da Secretaria de Estado de Justiça (Sejus).

A quadra, onde os detentos tomam banho de sol foi o cenário do batismo. Uma piscina plástica foi colocada na quadra para os apenados serem batizados por imersão (nas águas). A atividade aconteceu sob os olhares atentos de policiais militares e agentes penitenciários da unidade. Alguns curiosos se aglomeraram ao redor dos pastores para ouvir as últimas palavras antes dos colegas serem batizados.

De acordo com a chefe do Nuar, Núbia Amparo Dias Camacho, em média, 500 detentos são batizados por ano nas unidades prisionais do estado por igrejas evangélicas. Núbia considera o trabalho religioso nos presídios como um dos mais importantes. “Sem desmerecer as atividades desenvolvidas como cursos de capacitação, estudo e trabalho, através de convênios, mas a parte religiosa é a que traz ao reeducando a questão da reflexão do que ele realmente é, para o Reino de Deus, para a família e para a sociedade. É através da religião que vêm as mudanças de pensamento e comportamento, porque entendem qual o propósito para a vida deles, que é de construir e não destruir”, enfatizou.

Atualmente cerca de 30 igrejas evangélicas são cadastradas no Núcleo de Assistência Religiosa para realizar as atividades de evangelização nas 49 unidades prisionais de Rondônia. Todo ano a Secretaria de Justiça se reúne com os lideres dessas instituições religiosas para estreitar os laços. “Uma das questões que fixamos nas reuniões é levar o reeducando a obediência, por meio da Palavra, para que possam obedecer as autoridades dentro do presídio e que valorizem a família. Somos um país laico, mas a Lei de Execuções Penais (LEP) pede que o governo ofereça a religião aos apenados, e esse trabalho religioso nos presídios faz muito bem aos encarcerados”, finalizou.

 


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Fonte
Texto: Rejane Júlia
Fotos: Sejus
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Governo, Inclusão Social, Justiça, Rondônia, Segurança, Serviço


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