Definidas ações de prevenção às drogas e ressocialização com internos do sistema penitenciário de Rondônia

Após representantes dos órgãos governamentais envolvidos no Projeto Recomeçar se reunirem na Superintendência de Estado de Políticas Sobre Drogas (Sepoad), em Porto Velho, foram definidas as ações de prevenção ao álcool e outras drogas nas unidades prisionais do estado. Em janeiro será dado início aos grupos terapêuticos, começando dia 11, com as mulheres do presídio feminino; e no dia 15 com os homens do Centro de Ressocialização Vale do Guaporé.

Técnicos reuniram-se nesta terça-feira para definir as ações da Sepoad e parceiros para o próximo ano

Também em janeiro e fevereiro vão ocorrer as oficinas de sensibilização dos agentes penitenciários e profissionais de saúde que atuam nos presídios. O trabalho será concluído com a aplicação de testes para avaliação do grau de dependência química e seleção dos apenados que irão participar das turmas do Recomeçar.

Os selecionados vão participar, a partir de janeiro, de atividades individuais e coletivas que favoreçam a integração do grupo e estabelecer um trabalho que promova a inclusão social.

O Projeto Recomeçar tem por objetivo ações integradas de prevenção, tratamento e reinserção de apenados com histórico de dependência de álcool e outras drogas. O projeto tem o Ministério Público como guardião, na coordenação a Sepoad, além da participação com disponibilização de profissionais da Secretarias de Estado de Justiça (Sejus) e da Saúde (Sesau); e Secretarias Municipais de Assistência Social (Semas) e da Saúde (Semusa), através do Centro de Atendimento Psicossocial Álcool e Drogas da Capital.

Participaram da reunião a promotora Alessandra Polinário, da Vara de Execuções Penais do Ministério Público; diretora-executiva Carla Mangabeira e Ademir Pereira, gerente de Reinserção Social da Sepoad; Carolina Rodrigues, coordenadora de Saúde Prisional da Sesau;  Alessandro Martins, gerente de Reinserção Social da Sejus; Wesley Germiniano, diretor do Vale do Guaporé; Conceição Mourão, diretora-geral do presídio feminino; e técnicos envolvidos no projeto.