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INFRAESTRUTURA

Asfaltamento da Estrada da Penal, em Porto Velho, facilitará o escoamento da produção de pequenos agricultores da região

06 de novembro de 2017 | Governo do Estado de Rondônia

O movimento de terra na pavimentação e conformação da pista de rolamento da RO-OO5

 

Com um investimento de R$ 21 milhões, o Governo de Rondônia concretiza o sonho de centenas de produtores rurais com o asfaltamento da R0-005 (Estrada da Penal), onde eles produzem peixes, carne, leite e derivados, frutas e uma diversidade de hortifrutigranjeiros, que abastecem Porto Velho e algumas cidades do interior.

Animado com a obra e com possibilidade de escoar e vender sua produção com mais facilidade, o pequeno produtor rural Lacir Ribeiro de Lima, morador do km 13, produz de tudo um pouco na comunidade Terra Santa. Mas vai se dedicar agora à produção de inhame, projeto para o qual conta com o apoio do Governo do Estado e da própria prefeitura de Porto Velho, nas atividades de destoca e preparação do solo para plantar.

Segundo ele, que vive e trabalha numa área de 2 hectares, onde produz também galinha, mandioca, hortaliças e um plantel de codornas – quase dizimado por pneumonia provocada pela poeira -, a região é muito rica, e nas propriedades fora do eixo da rodovia, a produção de peixes é superior a 30 toneladas/ano, assim como a produção de carne, leite e seus derivados que, como importante polo produtivo da região, tem assim também fundamental importância na economia municipal. “Nós esperamos muito por essa obra, que graças ao Governo do Estado, finalmente está sendo realizada”, disse.

De opinião semelhante, Dona Edileusa Freitas, 49, proprietária do Sítio São Raimundo, no km 7, em frente à Penitenciária Aruana, já está comemorando o sucesso de seu negócio. Além de produção de frutas de sua propriedade, ela trabalha também com um pequeno comércio, onde vende gêneros essencialmente básicos. “Agora os compradores vão aparecer com o fim da poeira”, afirmou.

Para o governador Confúcio Moura é exatamente este o sentido dessa obra, para facilitar e melhorar a vida de quem produz na região. Segundo ele, o asfaltamento deste primeiro trecho vai oferecer mais segurança a quem trafega pela rodovia, e trará também outros benefícios como a possibilidade da produção de alimentos ser ampliada e melhorar a qualidade de vida das famílias.

Mas não faltou reclamação. Mesmo reconhecendo a importância da obra para o desenvolvimento da região, seu Mário Domingos, 80, e dona Eraldina Teles, 65, proprietários do Sítio Vitor Hugo, no Km 10, reclamaram da demora da obra, que segundo eles já deveria ter sido concluída. “É muita poeira dia e noite para nós aqui”, disse o chefe da família pedindo explicação para o que chamou de atraso.

Entusiasmado com a obra agricultor Lacir Ribeiro disse que vai se dedicar à produção de inhame

A resposta para seu Mário Domingos está no trecho da obra no km 8, onde foi paralisada e recomeçada 4 quilômetros depois, por um imbróglio criado por um grande fazendeiro que não permite que as máquinas entrem em sua propriedade, nem mesmo para a execução das obras de arte corrente (bueiros), e por conseguinte impede sua continuação de acordo com a previsão do projeto.

Nas proximidades do km 14 a obra recomeçou com interdições contínuas no trecho que faz divisa com a grande propriedade, pelas dificuldades operacionais próprias. Filas de carros se formam até que se abrem alguma oportunidade para seguir, situação que prejudica a tantos.

De acordo com informações colhidas ali mesmo na obra, o pecuarista que não permite a continuação da obra nas margens de sua fazenda, responsável, portanto, pelo seu atraso, estaria à espera de uma comunicação ou negociação formal com o Governo do Estado, para liberar a entrada das máquinas.

Por seu turno, a direção do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) informou que o fazendeiro em destaque, assim como os outros proprietários de imóveis rurais que utilizam a área limítrofe da rodovia ou que não permitem o acesso às suas propriedades, já foram notificados e com isso até a próxima semana será possível a continuação normal da obra.

Importa lembrar que a RO-005 tem importância vital para a economia rondoniense, eis que além de servir a centenas de propriedades rurais e a comunidade de São Carlos, serve também às empresas de transportes que dependem dela para acessar o porto (Porto Chuelo), por onde se escoa boa parte da produção de grãos do Estado, como soja e milho, entre outros produtos exportáveis.

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Fonte
Texto: Cleuber Rodrigues Pereira
Fotos: Jeferson Mota
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Governo, Obras, Rondônia


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