Alternativas para a crise carcerária e ressocialização são temas no 6º Encontro do Pacto Integrado

O Sistema penitenciário brasileiro – Alternativas para a crise carcerária e efetiva ressocialização fez parte de um dos painéis de discussão do 6º Encontro do Pacto Integrado de Segurança Pública. Representando o sistema prisional de Rondônia, o secretário de Justiça Marcos Rocha falou da maior dificuldade em ressocializar o apenado. “Imagina você está atuando em unidades prisionais sem condições físicas e estruturais e com o crescente aumento da população carcerária. A dificuldade que nós enfrentamos trabalhando nessa área, tanto eu como os agentes penitenciários é a falta de estrutura adequada, mas estamos trabalhando para isso, faltava equipamentos, agora estamos equipados. Também temos treinamentos, antigamente nem isso existia. A crise carcerária é uma triste realidade que não pertence somente a Rondônia, isto ocorre em todo o Brasil”, afirmou.

Secretário Marcos Rocha falou da dificuldade em ressocializar o apenado

O sub-secretário do Sistema Penitenciário do Distrito Federal, Osmar Mendonça de Souza, falou da importância de alterar a lei para beneficiar vítimas da criminalidade. “Para ressarcir qualquer pessoa que sofreu danos ou prejuízo causado por criminosos é necessário primeiramente alterar a legislação. Onde crie mecanismos legais de obrigar o apenado a indenizar a vítima ou seus parentes pelo crime cometido. Claro que não é possível estabelecer um valor em caso de morte, contudo é possível penalizar o agressor com uma quantia para que ele venha de alguma forma compensar os afetados pelo ato criminal que cometeu, declarou Osmar”.

Representando o estado de Minas Gerais, Marcelo Wladimir atuou como mediador dos temas debatidos. Para ele, o maior objetivo deste evento é dialogar sobre as problemáticas existentes na segurança pública, a fim de conseguir respostas para alcançar a paz social. “Nós da segurança pública precisamos nos unir em prol de defender a sociedade”, disse.

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