Governo de Rondônia
22/12/2024

FITOSSANIDADE

Governo de RO alerta sobre o vazio sanitário da soja que inicia dia 10 de junho

07 de junho de 2024 | Governo do Estado de Rondônia

Nesse período, a Idaron fiscalizará as regiões produtoras de soja, quanto ao cumprimento do vazio sanitário, em Rondônia

O Governo de Rondônia por meio da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron) chama a atenção do produtor rural, para o início do vazio sanitário da soja. Período de 90 dias em que não se pode semear ou manter plantas vivas de soja no campo, com vistas à prevenção e controle da ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi). O período tem início dia 10 de junho e segue até 10 de  setembro.

De acordo com o gerente de inspeção e defesa sanitária vegetal, Jessé de Oliveira, nesse período, mesmo as plantas voluntárias de soja, as chamadas ‘plantas guaxas’ ou ‘tigueras’ que comumente nascem após a safra, devem ser eliminadas. “O objetivo é reduzir a população do fungo e a produção de esporos que causam a ferrugem asiática durante a entressafra, atrasando ao máximo a ocorrência da doença na safra seguinte”, explicou.

A ferrugem asiática é uma das doenças mais severas que incidem na cultura da soja, podendo causar perdas de 10% a 90% da produção. Por isso, é relevante que o sojicultor mantenha a sanidade do plantio, mantendo o bom desempenho na produtividade do grão, que é uma das principais commodities na balança de exportação do estado.

A soja está entre as principais culturas produzidas no estado

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a cultura da soja tem impacto na balança comercial de Rondônia. “Somos um dos maiores produtores da região Norte. O trabalho desenvolvido pela Idaron para prevenir a ocorrência da ferrugem da soja não tem apenas aspecto fitossanitário, mas econômico, visto que protege uma das mais importantes mercadorias produzidas no estado,” pontuou.

Durante o vazio sanitário, também não é permitida a existência de plantas vivas de soja; em áreas sob sistema de irrigação, áreas de cultivo tradicional ou qualquer outra modalidade de cultivo, exceto os excepcionalmente autorizados pela Idaron, com a finalidade de pesquisa científica e exposição em eventos. “Ou seja, os proprietários, arrendatários ou detentores a qualquer título de áreas que foram cultivadas com soja, são obrigados a eliminar, antes do vazio sanitário, todas as plantas vivas de soja, sejam elas cultivadas ou voluntárias”, explicou o coordenador do Programa de Controle de Ferrugem Asiática, Rodrigo da Silva Guedes.

Segundo o gerente de inspeção e defesa sanitária vegetal a medida tem como base, o Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS), instituído no âmbito do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que estabelece as medidas fitossanitárias que devem ser adotadas em cada região do Brasil para a prevenção e controle da praga.

EFEITOS DA FERRUGEM

A doença causa sérios danos, principalmente foliares nas culturas, pois os danos ocasionados pelo fungo na folha das plantas diminuem sua capacidade fotossintética, reduzindo assim, sua produção e por consequência, a diminuição de sacas por hectares. Devido à sua rápida expansão nas áreas de produção de soja, aos elevados prejuízos e difícil combate a este fungo, o vazio sanitário se tornou a principal medida para combater e prevenir a doença no Brasil.

 

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Fonte
Texto: Toni Francis
Fotos: Frank Nery, Idaron/Arquivo e Dhiony Costa e Silva
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Agricultura, Agropecuária, Economia, Fiscalização, Governo, Região Café, Região Central, Região Cone Sul, Região Madeira Mamoré, Região Vale do Guaporé, Região Vale do Jamari, Região Zona da Mata, Rondônia


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