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23/11/2024

SEGURANÇA PÚBLICA

Agentes da Segurança Pública serão capacitados durante curso de mediação em Ji-Paraná

14 de junho de 2018 | Governo do Estado de Rondônia

Um grupo formado por 100 agentes da Segurança Pública – entre policiais e bombeiros militares, policiais civis e peritos – vai participar nos dias 27 e 28 da II etapa do Curso de Mediação Rápida de Conflitos em Ji-Paraná.

O curso, que tem a carga horária de oito horas, é organizado pelo Ministério dos Direitos Humanos, por meio da Secretaria Nacional de Políticas Públicas de Promoção de Igualdade Racial (SEPPIR), com o apoio da Secretaria Executiva dos Conselhos, em parceria com a Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec).

Serão disponibilizadas 250 vagas, sendo 100 para os servidores da Segurança Pública; e 150 para a sociedade civil. O encontro será realizado no auditório do Instituto Federal de Rondônia(Infro), localizado na rua Rio Amazonas nº151, no Bairro Jardim dos Migrantes.

100 policiais vão participar da II etapa do Curso de Mediação Rápida de Conflitos.

O curso faz parte do Plano Nacional de Segurança Pública e tem como objetivos proporcionar aos participantes os conhecimentos teóricos e práticos, técnicas e ferramentas que lhes permitam adquirir habilidades específicas para desenvolver o papel de mediação, pacificando os conflitos nas localidades onde ocorre esse tipo de crime.

A ideia é contribuir de forma operativa na diminuição dos conflitos que suscitam violência de cunho racial, religiosa, de gênero, contra o estrangeiro ou de qualquer outra forma de preconceito no âmbito de trabalho dos agentes públicos.

De janeiro a maio deste ano, foram registrados em todo o estado de Rondônia 34 ocorrências de racismo, preconceito e descriminação, conforme dados do Núcleo de Análise e Estatística Criminal (Naec) da Sesdec. Em 2017 foram registradas 86 notificações uma média de 7 denúncias mês.

De acordo com o delegado Hélio Gomes, titular da delegacia Núcleos Especiais Criminais de Resolução Consensual de Conflitos Relativos a Infrações de Menor Potencial Ofensivo (Necrim), nos casos de injúria, o agressor dirige uma ofensa a determinada pessoa em razão da cor da pele, religião, etnia ou origem. Já no racismo a agressão atinge uma coletividade, discriminando geralmente toda uma raça específica.

“Para relatar a ocorrência de um crime racial, o interessado deve procurar uma delegacia de polícia levando, se possível, testemunha. Somente com o registro da ocorrência a polícia vai poder investigar e o judiciário vai poder aplicar a lei.

O delegado explica que ainda uma das preocupações dos órgãos de promoção da igualdade racial é o combate ao racismo institucional, que ocorre dentro das instituições públicas quando um servidor não oferece um serviço adequado a um cidadão por causa de sua cor, cultura ou origem racial ou étnica.

“Uma ótima iniciativa para conscientizar e treinar os servidores públicos foi o recente curso de mediação ofertado pela Sesdec em parceria com a Secretaria de Políticas de Promoção e Igualdade Racial, que trouxe uma realidade bem lúcida sobre o problema e pontuou acerca do moderno e efetivo conceito de mediação na área policial”.

Hélio ainda evidencia que a mediação de conflitos tem sido aplicada em diversas áreas com inequívoco sucesso. “Não trata apenas das questões controversas e interesses, mas foca na resolução dos sentimentos envolvidos, prevenindo que futuros conflitos ocorram”, destacou.

Leia mais:
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Fonte
Texto: Márcia Martins
Fotos: Márcia Martins
Secom - Governo de Rondônia

Categorias
Capacitação, Governo, Polícia, Rondônia, Segurança, Servidores, Sociedade


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